terça-feira, 29 de junho de 2010

PERGUNTAS ?

O que busca o homem em sua existência ? o sucesso, a fortuma, o prazer, a idolatria ? ou descobrir o que é ? de onde veio ? e para onde vai ? O que nos interessa os percalços da vida. Onde cada ser é um, e para este um não há igualdade das coisas que sua vida lhe apresenta, uns são apenas assistentes, sem nome nem definição, outros são coadjuvantes, aquele participa da trama do momento em que a vida se oferece, ou seja ao agora, e os atores principais; são os que dão marcha aos acontecimentos ou os que os realizam para deleite ou desgraça dos assistentes anonimos, de tais acontecimentos. Há alguns que dizem existir esta força que a tudo e todos cria.
No entanto Criador e criatura não se misturam, pois que um é a Força e outro a causa que produz os efeitos. Efeitos esses que dos primórdios são classificados e engessados numa moral social, e esta é quem disponhe ou escolhe os assistentes, coadjuvantes e principais. Assim é o mundo desde que ele existe, alterações só na maneira de engessar o código moral das sociedades. Ao nascermos trazemos indelavelmente a marca da morte. Porque então submetermo-nos a este engessamento, porque não rompe-los e assistir os efeitos deste rompimento alheios a qualquer das classificações imposta por uma sociedade hipócrita, onde só se busca mesmo o lugar principal.
25/06/2010

sexta-feira, 21 de maio de 2010

CARTAS AO SR. DESCONHECIDO

Salvador, 13 de fevereiro de 2009

Sr. Desconhecido,
Vou levando os dias como se leva uma criança a escola, não sei direito das minhas vontades ou dos meus prazeres, há uma abismo entre o que penso e o meu agir. Não sei direito quase nada, não sei o que eu quero as portas do quinquagésimo quinto ano de existencia
neste planeta. Gostaria claro de ter as memórias do que vivi, sei que os erros foram bem mais bem maiores que os acertos. Nunca encontrei quem realmente me amasse(isso não pieguisse) e também não amei ninguém com o verdadeiro amor, eo que nunca se experimentou torna-se-se dificil nomear, explicar, os amigos nunca existiram, eram uma ficção minha e talvez deles tembém.
Sr.Desconhecido isto está parecendo um desabafo de quem se prepara para escrever um testamento; o que deixaria nesta vida quando dela partir ? Verdadeiramente, a paz entre os meus, mas acho que minha visão e sentimentos não combinam com eles, talvez eu seja elitista
nos meus pensamentos, mas torno a repetir, quero encontrar a coragem para vive-los; Lennon
disse o "sonho acabou", mas as pessoas continuam sonhando e algumas delas concretizam seus sonhos pela firmeza e verdade com que sonham, isto é o que eu procuro, ser firme, verdadeiro para encarar o que me resta nesta senda intrincada da existência. Desejo-lhe sonhos, Sr.Desconhecido
e que a paz esteja consigo, do amigo,

Desconhecido

terça-feira, 27 de abril de 2010

Cartas ao Senhor Desconhecido

Salvador, 11 de fevereiro de 2009

Sr.Desconhecido,


A vida, o fio da navalha, e o sopro do vento, são a mesma coisa, esta afirmação traduz os meus sentimentos, na realidade não existe tradução para isto, por isso lhe escrevo com

esperanças que possas dicernir as respostas para as perguntas que ningem responde. Não tenho a alegria da carta anterior, e não me sinto inclinado a usar as filosofias de botequins. Estou pedindo socorro para minha consciencia em seu negrume em busca de luz para as emergencias, o fogo certo. Lhe tenho em boa conta, como diria os antigos. Tenho certeza Sr. Desconhecido que estais cada dia mais perto de mim e que guia a minha mão nestas e em outras linhas que teimo em riscar para pedir o Seu socorro. Haverás de dizer que não me esforço, que sempre pendo para o lado oposto ao que deveria, mas, esta é a realidade isto é palpavel como um calo num sapato apertado, como da outra vez que lhe escrevi que leia estas vãns palavras desse sujeito que tenta acertar o jôgo da vida, do fio da navalha e do sôpro do vento, obrigado.




Desconhecido

sábado, 10 de abril de 2010

CARTA AO AMIGO DESCONHECIDO

9 de fevereiro de 2009

Amigo Desconhecido;
Com poucas novidades, mas já o considerando como um verdadeiro amigo, neste dia de lua cheia, sem compromissos e inteiramente a vontade, estou querendo explicações do porque ? é porque? chegamos não sei se muito tarde a conclusão de que o nada não existe, portanto estamos agora na obrigação do tudo achar, mesmo que esses ¨tudo¨nada signifique. Passamos dias inteiros ferteis de futilidades que nenhum negro destino ousa desafiar, encontraremos amigo estas respostas?. Esta é uma proposta otmista, espero em breve retornar a escrever ao caro amigo, um abraço do seu dileto amigo,

Desconhecido
PS. As pessoas guardam-se a vontade das outras pessoas, por isto nos indentificamos sempre somos os outros, sendo e só olhando para nós mesmos, sei que vais dizer que isto é filosofia de botequim, mas amigo não há verdades absolutas, podemos conceber com nossos poderes algumas, porem nas trilhas do caminho elas esfaleram-se e tornam-se poeira servindo de moldes para outras equivocadas verdades.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

CARTA AO AMIGO DESCONHECIDO

8 DE FEVEREIRO DE 2009
Sr. Desconhecido;
Esta é a primeira carta que lhe escrevo, perdoe por não saber expressar-me como gostaria, haja que nossa lingua portuguesa nos prepara armadilhas, ainda mais para quem jogou a oportunidade fora de aprende-la mais.De qualquer forma Sr. escrevo-lhe para contar de tudo um pouco, mesmo que seja muito, a hectatombe do mundo, ou dos mundos individuais, dá
os seus sinais, circula por todos os meios, código que são traduzidos a maneira própria de cada um, nós sabemos, Sr. Desconhecido que eles , os tais códigos, só tem um significado, nada significam, são apenas representações e icones imprecisos da realidade, onde sempre há alguém para nomear, rotular e em seguida dar-lhes sentidos e concluir que nada significam, ou representam, senão o jôgo hipócrita das civilizações e seus Artezões de explicações. Nada não existe, portanto Sr. Desconhecido temos um longo caminho para chegarmos a alguma conclusão (naturalmente vaga) sôbre a existência. Sim temos a música, que nos dá algum brilho neste assunto. Deveras estou cansado mais prossiguirei escrevendo para que nós, Sr. Desconhecido, possamos chegar a algum acôrdo qualquer sõbre estes chocolates metafisicos, como diria Fernando Pessoa, agradeço por sua atenção, aguardando a próxima oportunidade de tornar a endereçar ao
Senhor mais uma dessas cartas, um abraço do seu amigo,

DESCONHECIDO